sábado, 3 de janeiro de 2009

O Caso Badajoz

O Caso Badajoz

Autor: Michelle Castro michelle@vigilia.com.br
Data: 01/05/2001 - Horário: 00h58min

Um intruso na base aérea

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Na madrugada de 12 de novembro de 1976, na Base Aérea de Talavera la Real, província de Badajoz, na Espanha, os soldados José María Trejo e Juan Carrizosa Luján estavam de guarda na área de combustíveis.

À 1h45 se afastaram um do outro (cerca de 60 metros) e ouviram barulhos estranhos (como clássicas interferências radiofônicas). Então, de repente se transformou em algo parecido com um silvo agudo que durou cinco minutos e chegava a doer os ouvidos. Ao ouvir tal som muito próximo a ele, José María Trejo pedira ao seu companheiro que o acompanhasse em uma inspeção rigorosa no local, pois poderia tratar-se de uma sabotagem.

Então iniciou-se o som agudo novamente. Ambos pensaram que estavam ficando loucos e o ruído parecia que iria estourar seus tímpanos. Mais cinco minutos se passaram, o som parou e eles avistaram uma claridade no céu que durou cerca de 15 segundos. Outro guarita (corre-turnos) se aproximou juntamente com um cão de guarda.

O Cão

Juntos os três percorreram a área, onde eram armazenados combustíveis para jatos. O local estava envolto numa escuridão total. O corre-turnos pensou tratar-se de uma invasão na base. O cão permanecia tranqüilo, era adestrado e dava segurança aos três; portanto continuaram andando.

Quando chegaram a um determinado ponto sentiram uma espécie de redemoinho, carregaram as metralhadoras e permaneceram em silêncio. Logo sentiram como se alguns galhos de eucaliptos próximos estivessem se quebrando. Não tiveram dúvidas: soltaram o cão que rapidamente correu ao local do estalido dos galhos. Decorridos alguns segundos o cão retornou parecendo enjoado, cambaleante como se alguém o tivesse aterrorizado ou quem sabe golpeado. Animado pelos soldados, o cão retornou aos eucaliptos por quatro ou cinco vezes, mas retornava com a mesma forma. Então, começou a dar voltas ao redor dos soldados (técnica de defesa ensinada aos cães de guarda, ou seja, quando algum perigo ou algo desconhecido possa ameaçar os sentinelas, os cães adestrados giram sem parar protegendo a pessoa do possível perigo).

O Ser

Alarmados, os soldados prepararam as armas e nesse interím o cão continuava a girar cada vez mais rápido rosnando de modo ameaçador. Trejo olhou subitamente de relance à sua esquerda e viu uma luz esverdeada. Por impulso se virou; segundo ele, a luz tinha a forma humana, era muito alta (aproximadamente 3 metros), parecia formada por pequenos pontinhos luminosos sendo que nas bordas tinha brilho mais intenso. A cabeça era pequena e parecia coberta por uma espécie de capacete; os braços eram compridos, o corpo largo e estava no solo. Mas não viram nem os pés e nem as pernas (era como uma bobina). Os braços estavam cruzados, mas as mãos não apareciam com nitidez.

Paralisado pelo terror e pela surpresa, Trejo não conseguiu disparar sua arma. Sentindo uma rigidez total em seu corpo, cravou os joelhos na relva e tudo escureceu. Ao ver Trejo caindo, os outros dois soldados abriram fogo contra a estranha figura. Foram 40 a 50 disparos sendo que no momentos dos disparos a figura ficou mais clara (como um flash) e desapareceu.

Enquanto os dois soldados socorriam Trejo, puderam ouvir aquele mesmo som que ouviram minutos antes da aparição daquele ser luminoso e na mesma direção. Após 10 ou 15 segundos o silêncio voltou a reinar na área.

O Mistério

Ao raiar do dia, cerca de 50 homens, a mando de um oficial, varreram toda a área do ocorrido. E eis que surge um detalhe inacreditável: não foi encontrado um único cartucho das cerca de 50 balas que foram disparadas e, no muro, onde devia haver marcas dos impactos das balas, não se via o menor sinal de tiroteio. A Força Aérea constatou que as metralhadoras haviam sido disparadas.

O que teria acontecido com aqueles projéteis disparadas contra o ser? Como era possível que nenhuma bala tivesse cravado no muro situado atrás da figura sendo que os soldados disseram terem disparados tiros à meia altura? Afinal, com “o que” teriam os guaritas se confrontado?

Ilustração: Valter Dionísio Alves

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