quinta-feira, 18 de junho de 2009

THOMAS MANTELL

A idéia do público em relação ao que se convencionou chamar pela sigla UFO em inglês (Unidentified Flying Object) ou Ovni (Objeto Voador Não-Identificado), era de que se tratava de um fenômeno fascinante, mas inofensivo.

Mas jamais poderia imaginar-se que um elemento trágico pudesse ser incorporado ao total de observações registradas, sendo que, logo depois, uma notícia deixou o público atordoado, quando um jornal publicou que um jovem piloto havia morrido vítima da perseguição de um estranho objeto. Agora, os Ovnis podiam ser mortais.

O certo é que, no dia 7 de janeiro de 1948, às 13h15, uma equipe de observadores militares localizados em Madisonville, no Estado de Kentucky, informava à Base Aérea de Camp Godman que um aparelho redondo, com mais de 70 metros de diâmetro, voava rapidamente em direção a Fort Knox.

Enquanto isso, a base de Wright Patterson divulgava um comunicado de que não se estavam realizando atividades de vôo na região.

Às 13h45, um observador militar da base aérea solicitou a identificação do objeto por rádio, enquanto os oficiais em terra logo depois, o comandante da base, coronel Hix, ordena imediatamente por rádio que três caças Mustang F-5 1, que ainda se encontravam no ar, interceptem o artefato.

Seguidamente, a pequena patrulha, comandada pelo capitão Thomas Mantell, consegue localizar seu alvo às 14h45, partindo para interceptá-lo.

Dois aviões têm de retornar por falta de combustível, e o terceiro, pilotado pelo jovem capitão Mantell, informa por rádio que o engenho está por cima dele e que tentará alcançá-lo para examiná-lo melhor.

A uma velocidade de 500 km/h e a 5 mil metros de altitude, Mantell informa tratar-se de um objeto enorme e metálico que continua a ascender.

Às 15h15, jà a 6 mil metros, o capitão comunica à base que o objeto continua a subir e que abandonará a perseguição por não contar com máscara de oxigênio. É sua última mensagem!

Às 16 horas são encontrados os destroços do F-51 de Mantell num raio de vários quilômetros, mostrando que o avião se desintegrou a grande altitude e em pleno vôo.

O corpo do jovem Mantell é encontrado decapitado entre os restos do avião a 140 km de Godman.

O caso Mantell repercute
na mídia de todo os EUA

Segundo os peritos militares, a conclusão foi de que o capitão Mantell teria desmaiado quando ultrapassou a altitude de 5 mil metros, correndo atrás do reflexo do planeta Vênus, vindo a precipitar-se contra o chão.

Obviamente, uma justificativa por demais infantil, já que algumas investigações realizadas por alguns inconformados demonstrou que a posição do avião de Mantell não coincidia com o ponto de observação do planeta Vênus naquele dia.

Alguns, porém, alimentaram a hipótese de que o avião do capitão teria sido abatido pelo OVNI, em conseqüência de um ataque.

Algum tempo depois, o dr. Urner Liddel, do Escritório de Investigações Navais, ofereceu uma explicação que a Força Aérea não havia considerado.

Nesse período, a Marinha estava realizando estudos a grande altitude dentro de um programa chamado "Skyhock", isto é, da utilização de balõessondas estratosféricos. Noutras palavras, o capitão Mantell (um veterano de guerra na Europa, com milhares de horas de vôo em sua folha corrida) teria se confundido com um balão.

O caso de Mantell, enquanto confrontar-se com um OVNI, não foi o único nesse período. Meses depois, no dia l de outubro desse mesmo ano, o tenente George E Gorman, da Guarda Aérea Nacional, se defrontaria com um objeto nas proximidades de Fargo, em Dakota do Norte.

Destroços do avião pilotado pelo capitão
Thomas mantell (destaque) que teria sido
abatido depois de perseguir um OVNI, em 1948

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