Se os céticos do fenômeno dos discos voadores não identificados tivessem um lema, provavelmente ele seria: "Cadê a prova? ". Há provas, dizem muitos investigadores de OVNIs, apontando avistamentos corroborados pelo olho supostamente objetivo do radar.
O radar funciona dirigindo ondas eletromagnéticas para um objeto. As ondas refletem no alvo e voltam para um instrumento receptor que determina a distância, a direção e a velocidade do objeto. Essas informações São traduzidas em videossinais que aparecem numa tela - o "retorno".
Infelizmente, o radar não é prova dos nove. É freqüente aparecerem retornos na tela quando não existe alvo. Alguns desses falsos sinais são facilmente reconhecíveis como ondas originadas em objetos no solo. Outros porém são mais difíceis de identificar.
Um operador de radar a bordo de um jato da aeronáutica voanado perto das Bermudas em 1954 captou sete OVNIs movendo-se em conjunto. Uma consulta pelo rádio não identificou atividades navais na área, mas o incidente foi atribuído a movimentos de navios | |
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Ondas de rádio difratadas do raio principal, chamadas lobos laterais, podem transmitir um retorno aparentemente proveniente de um objeto principal. Caso o alvo se mova, o retorno equivocado também se move. Além disso, lobos laterais podem projetar um retorno débil de um objetos detectado pelo raio principal; os dois sinais de luz movendo-se no olho do radar irão aparecer como um pequeno alvo perseguindo um maior. Condições atmosféricas anormais também podem fazer com que as ondas refletidas se movam ou mostrem alvos externos ao campo normal do raio, distorcendo seu tamanho, velocidade ou altitude.
Falsas imagens já apareceram tanto em radares de terra como em radares de aeronaves e os operadores experientes sabem como interpretá-las. Muitos observadores, porém, já foram enganados por certos retornos em suas telas - e diversos episódios com OVNIs acompanhados por radar permaneceram inexplicados ao menos para aqueles que operam os aparelhos.
O radar efetivamente pode conferir alguma credibilidade a avistamentos de OVNIs, mas os observadores cautelosos como a ufóloga Jenny Randles, reconhecem as limitações da ci6encia: "Infelizmente, a evidência do radar não é um talismã para o ufólogo; ela é tão complexa e ambígua em sua interpretação quanto qualquer registro."
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