domingo, 26 de abril de 2009

OS OLHOS DO CONDOR

Meu pensamento voa... Voa como um condor. Alto e mais alto... Busca, procura, vigia e tenta encontrar... o que... não sabe.

Seus olhos faíscam com a luz da curiosidade e do amor perdido há muito tempo. Tanto tempo que não consegue se lembrar do local e o ponto definido. Mas procura, e sua busca será recompensada.

Passando por sobre o local do acidente, ele o reconhecerá e saberá que foi ali que tudo começou.

Seus olhos reviverão toda angústia sentida pelo amor perdido através dos tempos. Mas ele também saberá que tudo retornará. Ele reencontrará tudo o que já foi perdido.

Reconhecerá local, tempo e pessoas. E entre elas, Ela estará ali. E ele a verá mais bela do que nunca. Mais forte e meiga do que ele lembrava. E as forças se unirão e tudo será luz, paz, alegria. O amor triunfará mais uma vez, porque é assim que tem de ser.

As dúvidas se dissiparão, as verdades se enfrentarão e a mentira será banida de sua moradia.

A natureza voltará a ter suas cores naturais e próprias: o mar, lago e rio voltarão a ter peixes, o verde iluminará a mata. A prata iluminará a noite e o Sol terá o seu domínio, mais uma vez reconhecido durante o dia.

Nenhum deles será o senhor absoluto do momento, todos terão seus direitos reconhecidos. Cada um com o seu específico. A vida voltará a brilhar nos olhos do falcão.

Olhos cansados pela procura, eles também possuirão o brilho do domínio das emoções; e então o amor estará pronto a ser dado a todos que olharem seus olhos.

Que assim seja, pois assim foi e sempre o será.

(Assinatura de uma mulher extraterrestre - SORAH)

(Recebida telepaticamente – psiquespacistelencon – por Carmela Caputo, em 19/02/1986, da Nave Comando Kris-Won-I-Helctro-Yns)

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