sexta-feira, 17 de abril de 2009

AQUECIMENTO GLOBAL

O Aquecimento Global é uma realidade que todos nós teremos que enfrentar. Mas todo esse reconhecimento da dimensão e da urgência que Al Gore chama de “Crise Climática” se justifica. O Aquecimento Global é certamente o maior problema que a humanidade já enfrentou coletivamente.



Se você quiser saber o que um pouco mais de gás carbônico pode fazer na sua vida. Pergunta aos nossos antigos moradores, os dinossauros.


Os dinossauros foram senhores absolutos da Terra por 165 milhões de anos. Em seu reinado, se diversificaram em milhares de espécies e ocuparam todos os ambientes do planeta. Mas os dinossauros não tiveram muita sorte no período Cretáceo. 65 milhões de anos atrás, um asteróide (10 quilômetros de diâmetro) atingiu a Terra, próximo da Península de Yucatán, no México. O impacto foi tão intenso que abriu um buraco de 200 quilômetros de diâmetro no oceânico e causou uma tsunami de um quilômetro de altura.



Mas seria possível todo esse estrago ter acabado com mais da metade das espécies do planeta? Aí entra a questão do Aquecimento Global:


O asteróide levantou tanta poeira que o nosso planeta ficou mergulhado numa espécie de inverno nuclear, que matou boa parte das plantas. Mas apenas isso não é capaz de explicar o fato ocorrido no período Cretáceo. Existe um pequeno detalhe nessa história, que mostra a falta de sorte dos dinossauros e o grande perigo que a humanidade corre hoje no planeta, brincando de poluição!

O fundo do mar, onde o asteróide caiu, era formado por uma camada de três quilômetros de calcário. E o calcário, como diz o Geólogo americano Walter Alvarez: “é a maneira da natureza estocar dióxido de carbono em forma sólida”. Ao atingir em alta velocidade, o pedregulho fatal vaporizou-as, liderando no ar do Cretáceo uma quantidade imensa de gás carbônico. Assim, acreditam os geólogos, aprisionou o calor da Terra na atmosfera, elevando as temperaturas e fazendo uma mudança drástica no clima global. Poucas espécies conseguiram suportar essa mudança radical que a Terra sofreu.

O que o asteróide de Yucatán fez, é a mesma coisa que nós, seres humanos, temos feito com as nossas atividades industriais e agrícolas. Mudar a composição química do ar de forma a acelerar o efeito estufa.



Mas afinal, como funciona o fenômeno “efeito estufa?”.

É simplesmente, o fenômeno de retenção do calor irradiado pela Terra por uma capa de gases dissolvidos na sua atmosfera, em especial o dióxido de carbono.





Os seres humanos são o principal culpado pelo clima terrestre estar com temperaturas elevadas. O crescimento enlouquecido dos países, sem se preocupar com o desmatamento, a poluição, a contaminação dos rios, causaram uma série de fatores, que juntos, conseguiram alterar nossa atmosfera.

A atmosfera é composta por 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de argônio, mais traços de outros gases incluindo dióxido de carbono e água. Nossa atmosfera tem uma espessura máxima de cerca de 800 Km nas regiões equatoriais, enquanto nas regiões polares não ultrapassa os 280 Km. É muito fina comparada ao tamanho da Terra. Se pegarmos um globo terrestre e passarmos uma demão de verniz, o resultado será a espessura de nossa atmosfera.

Basta sairmos de casa e olhar a nossa volta. Veremos como a humanidade é capaz de modificar a atmosfera de nosso planeta.


Observação: Tem a visão do Aquecimento Global, pelos céticos e religiosos. Mas ambos são contraditórios no que dizem.



Nenhum comentário:

Postar um comentário