Brigadeiro Otávio Júlio Moreira Lima, ministro da Aeronáutica
01 – "Entre 20:00 horas (19/05) e 01:00 hora (20/05) pelo menos 21 objetos foram detectados pelos radares brasileiros".
02 – "Saturaram os radares e interromperam o tráfego na área".
03 – "Toda vez que os radares detectam objetos não-identificados os caças levantam vôo para identificação".
04 – "Radar só detecta superfícies sólidas, objetos metálicos e nuvens (massas) pesadas. Não havia nuvens nem aeronaves convencionais na região. O céu estava limpo. Radar não tem ilusão de ótica".
05 – "Só podemos dar explicações técnicas, e não as temos".
06 – "Seria muito difícil para nós falarmos sobre a hipótese de que esses objetos seriam de origem extraterrestre".
07 – "A hipótese de uma guerra eletrônica é muito remota, e não é o caso aqui no Brasil".
08 – "É fantástico. Os sinais nos radares eram bem claros".
Coronel Ozires Silva, na época presidente da Petrobrás
01 – "Dizem que foi um salto muito grande entre a presidência da Embraer e a presidência da Petrobrás, que subi tanto que cheguei a ver disco voador".
02 – "Quando nos aproximávamos de São José dos Campos, a bordo do avião Xingu PT-MBZ, Brasília pediu para observarmos alguns pontos que estavam sendo detectados pelo radar, e que não estavam registrados como vôos regulares dentro daquela área".
03 – "Na altura de 600 metros, vimos pontos luminosos, de cor laranja-vermelhado, com brilho muito intenso".
04 – "Tentamos nos aproximar das luzes, mas desistimos. As luzes apagavam e acendiam em lugares diferentes (10 a 15 segundos). Observamos variações muito rápidas de velocidade".
05 – "As luzes tinham presenças reais, eram alvos primários no radar, alvos positivos, uma coisa concreta".
06 – "Se não fosse detectado pelos radares, eu não teria falado nada".
07 – "Está registrado em fitas pelo radar".
08 – "Não consegui identificar nada".
O Coronel Ozires Silva, posteriormente, escreveu o livro "Decolagem de um Sonho", na qual conta toda sua incrível trajetória aeronáutica, entre os quais a transformação da EMBRAER numa empresa altamente competitiva internacionalmente. Em seu livro, Ozires descreve o que viu na noite de 19 de maio de 1986. Para ver o testemunho de Ozires Silva, que ele registrou em seu livro, clique com seu mouse em DISCOS VOADORES EXISTEM? – este texto está no último capítulo de seu livro. O Coronel Ozires Silva ocupou vários cargos de destaque no Brasil, entre eles: presidência da EMBRAER, presidência da Petrobrás, Ministro da Infraestrutura no governo Collor e a presidência da VARING.
Comandante Alcir Pereira da Silva, co-piloto
do avião Xingu PT-MBZ
01 – "Vimos luzes laranjas-avermelhadas" (O comandante foi o primeiro a ver as luzes).
02 – "Parecia uma estrela bem iluminada".
03 – "Informamos a torre de São José dos Campos que iríamos perseguir o objeto".
04 – "A única prova que temos é o registro deles no radar de nossa aeronave".
05 – "A luz desapareceu como se tivesse apagado instantaneamente".
06 – "Foi uma experiência incrível".
07 – "Eles voavam em grande velocidade".
Major-aviador Ney Antônio Cerqueira, chefe do Centro
de Operação de Defesa Aérea (CODA)
01 – "Não temos condições técnicas operacionais para explicar".
02 – "O aparecimento e desaparecimento desses objetos nas telas dos radares são inexplicáveis".
03 – "São Movimentos Aéreos Não-Identificados (MANI)".
04 – "As fitas com as comunicações entre pilotos e controladores, entre controladores das áreas de Brasília, São Paulo e Anápolis e os relatórios dos pilotos dos F-5E e dos Mirages serão estudadas para posteriores conclusões".
05 – "Os instrumentos técnicos usados para a identificação das luzes tiveram problemas para registrá-las".
06 – "O CODA acionou dois F-5E e três Mirages para identificarem os objetos. Um F-5E e um Mirage ficaram de prontidão no solo".
07 – "Fato semelhante aconteceu há 4 anos" (Caso Brito).
08 – "As luzes se movimentavam a uma velocidade entre 250 a 1.500 Km/h".
09 – "A Aeronáutica não dá o caso por encerrado".
Tenente Francisco Hugo N. Freitas,
Controle de Operações
01 – "Os objetos foram detectados pelos radares de Santa Cruz, Congonhas, Anápolis e Brasília".
02 – "Os radares detectaram 21 ecos no total".
03 – "Durante alguns instantes, o F-5E foi perseguido por 13 objetos".
04 – "O objeto deslocava da esquerda para a direita, parou e começou a deslocar-se no sentido oposto ao da aeronave".
Tenente-aviador Kleber Caldas Marinho, piloto
do primeiro F-5E a levantar vôo
01 – "Tive um contato visual e um contato com o meu radar de bordo de algo que parecia um ponto de luz, o qual estava distante 12 milhas à minha frente, distância esta também confirmada pelo radar de solo" (Sofreu interferências nos seus instrumentos de bordo).
02 – "O objeto se deslocava da esquerda para a direita, depois começou a subir".
03 – "O objeto variava de cor: verde, vermelha e branca. Predominava a cor branca".
04 – "O objeto estava a 10 km de altura e na velocidade acima de 1.000 km/h".
05 – "Segui até as 200 milhas sobre o oceano Atlântico" (Não conseguiu aproximar-se e nem identificar o objeto).
06 – "Não tive medo porque eu gosto do desconhecido".
Capitão-aviador Márcio Brisola Jordão, piloto
do segundo F-5E a levantar vôo
01 – "Próximo a São José dos Campos, o radar detectou vários contatos, dez a treze pontos, a vinte milhas de distância".
02 – "O céu estava limpo, mas eu não via nada".
03 – "O radar de solo foi informado a aproximação dos objetos: 20 milhas, 15, 10, 5, de repente havia 13 objetos atrás de minha aeronave, a 2 milhas de distância, seis de um lado e sete do outro, durante vários minutos. Após manobrar a aeronave, os objetos haviam desaparecido".
04 – "Não vi forma, não vi velocidade, não vi variação de altura e não mudou de cor".
05 – "Voou durante 01:20 hora".
06 – "Não tive medo porque não via nada me ameaçando".
Capitão Armindo de Souza Viriato de Freitas,
piloto do Mirage
01 – "O céu estava limpo, mas eu só percebi o objeto pelo radar; o objeto estava a 20 km de distância".
02 – "Como não tinha razão de aproximação, resolvi aumentar a velocidade até 1.340 km/h, e me aproximei do objeto até 6 milhas de distância".
03 – "O objeto se deslocava para frente e se movimentava de um lado para o outro no escopo do meu radar" (ziguezague).
04 – "De repente, o ponto desapareceu no escopo do meu radar".
Major-brigadeiro-do-ar Sócrates Monteiro,
comandante do IV COMAR (SP)
01 – "Há muitos anos esses casos vêm sendo registrados".
02 – "Passaram de 250 para 1.500 km/h em frações de segundo".
03 – "A FAB filmou todo o evento em vídeo-tapes".
04 – "90% tem explicações, 10% não".
05 – "Pode ser que se explique por uma disfunção eletrônica dos radares".
06 – "É possível que não se constate o que foi".
Deve-se ressaltar que os pilotos de Mirage e F-5E são considerados os melhores do Brasil, pois fazem inúmeros cursos de especialização e jamais iriam confundir meteoros com OVNIs. Quando lemos o currículo dos pilotos que levantaram vôo naquela noite de 19 de maio, temos uma boa idéia da sua experiência profissional: 900 missões, 2.000 horas de vôo, e assim por diante. Aliás, só uma a cada quinhentas pessoas consegue tornar-se um piloto de caça da FAB.
Os aeronautas da aviação comercial do aeroporto de Cumbica, São Paulo, negaram-se a comentar o fato. A abordagem do tema OVNI pode representar muitos problemas para o profissional de aviação; temem represálias por parte da empresa.
O coronel Adalberto Resende Rocha, chefe do Centro de Relações Públicas do Gabinete do ministro da Aeronáutica, não permitiu que certas perguntas fossem respondidas, tais como autonomia e armamento das aeronaves, alegando serem de caráter sigiloso.
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