terça-feira, 30 de dezembro de 2008


Máscara mortuária do rei Pacal

Os Maias clássicos eram um povo embriagado de objetivos culturais diferentes dos nossos. Onde os modernos cientistas detectaram experimentalmente os efeitos físicos das radiações de densidade que varrem toda a galáxia, os Maias procuravam detectar experimentalmente radiações de diferentes forças que influenciavam não só o nascimento e a atividade das estrelas, mas o nascimento e a atividade das idéias. Portanto, enquanto os cientistas modernos desenvolveram um modo de consciência que lhes permite expressar os efeitos físicos dessas radiações, os maias desenvolveram uma consciência que lhes possibilitava expressar os efeitos psíquicos dessas radiações.

Os Maias clássicos eram um povo embriagado de objetivos culturais diferentes dos nossos. Onde os modernos cientistas detectaram experimentalmente os efeitos físicos das radiações de densidade que varrem toda a galáxia, os Maias procuravam detectar experimentalmente radiações de diferentes forças que influenciavam não só o nascimento e a atividade das estrelas, mas o nascimento e a atividade das idéias. Portanto, enquanto os cientistas modernos desenvolveram um modo de consciência que lhes permite expressar os efeitos físicos dessas radiações, os maias desenvolveram uma consciência que lhes possibilitava expressar os efeitos psíquicos dessas radiações.

Esse povo da América Central acreditava em ciclos recorrentes de criação e destruição e pensavam em termos de eras que duravam cerca de 1.040 anos. Para eles, nós estamos vivendo na quarta era do sol - sendo que, antes da criação do homem moderno, existiram três eras anteriores, destruídas por grandes cataclismas. A primeira era teria sido destruída pela água, depois de chover sem parar, coincidindo com o mito do dilúvio. O segundo mundo teria sido destruído pelo vento e o terceiro pelo fogo. O quarto mundo, o que nós vivemos hoje, de acordo com as profecias do rei-profeta Maia Pacal Votan, será destruído pela fome, depois de uma chuva de sangue e fogo. Talvez não por acaso, a tumba desse rei, encontrada em 1952, fique em uma das mais belas e importantes ruínas desta civilização: a cidade de Palenque, localizada justamente em Chiapas, estado onde os descendentes dos Maias formaram o EZLN (Exército Zapatista de Libertação Nacional) e se insurgiram, em 1994, depois de séculos de humilhação e pobreza.

Segundo a cronologia Maia, a era atual começou em 10 de agosto de 3113 a . C., data que marca o Nascimento de Vênus, e deve terminar em 22 de dezembro de 2012, quando esta estrela "morrerá" simbolicamente, ou melhor, segundo o Skiglobe (programa de computador que indica o movimento astronômico), desaparecerá por traz do horizonte ocidental, no mesmo instante em que as Plêiades nascerão a leste.

Importante dentro do calendário Maia, essa data fechará um ciclo de cerca de 5.125 anos e dá pano para manga de inúmeros prognósticos. Os adeptos das visões mais catastróficas acham que essa data marcará o fim do mundo, o juízo final e coisas afins. Outros, como o jornalista e crítico de arte Alberto Beuttenmüller, consideram que essa data marcará o fim de um tipo de mundo, o que por definição pode ser várias coisas: o fim da hegemonia dos Estados Unidos, o fim do trabalho como nós conhecemos hoje, o fim do dinheiro, e até mesmo catástrofres naturais. "O tempo dos Maias não era imediatista. As transformações não vão acontecer de uma hora para outra. Elas já vêm acontecendo desde 1988", diz Beuttenmüller, autor de A Serpente Emplumada, da editora Ground, segundo romance de uma trilogia dedicada às profecias Maias. Para ele, a queda abrupta do regime soviético, em 1989, pode ser resultado desse fenômeno. "Depois de tantas batalhas, o comunismo acabou quase que por decreto. Para impor aquele governo, mataram tanto e, de repente, parece que decidiram simplesmente parar de brincar de comunismo", diz.

Beutenmüller compartilha da hipótese de Maurice M. Cotterell - um dos autores do livro As Profecias Maias, da Editora Nova Era - de que todo esse processo que, para ele terá seu ápice em 2013, será provocado pelo sol.

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