sábado, 27 de dezembro de 2008

O CASO VARGINHA


O Caso Varginha, considerado o Caso Roswell brasileiro, é, sem dúvida, um dos principais casos ufológicos ocorrido em nosso país. Descoberto pelo advogado e ufólogo Ubirajara Franco Rodrigues, aqui colocaremos os principais fatos dessa ocorrência.

ACOVARDAMENTO

A grande maioria da população de Varginha, uma importante cidade do Sul de Minas Gerais (MG), ainda não tem noção do que aconteceu na região, em 20.01.96. Ainda hoje, quando as pesquisas estão em pleno vapor, a cidade inteira ainda pergunta se tudo o que já foi divulgado não se trata de "alucinação" por parte dos ufólogos brasileiros ou se realmente houve algo de real.

Dos 120.000 habitantes, várias centenas viram algo de estranho nos dias 20.01.96 e seguintes, mas apenas algumas dezenas de pessoas, alguns civis outros militares, verdadeiros heróis nacionais, tiveram a coragem de vir a público, ou procuraram os ufólogos que cuidam do caso, e relataram o que viram. Muitas pessoas civis tiveram a participação direta ou indireta dos fatos, mas a grande maioria, lamentavelmente, se acovardou perante a Imprensa e os ufólogos. Medo de gozação? Medo do ridículo? Medo de perder o emprego? Medo de receber represálias? Interesses escusos? Foram ameaçadas pelos militares? Lamentável. O medo de "abrir a boca", por parte de militares, é perfeitamente compreensível, uma vez que as represálias são graves, ou seja, corte marcial, processo militar, humilhação, cadeia, transferência (pena invisível), afastamento, expulsão, etc..., mas, por parte de civis, não faz sentido. Quando tudo vier a público, e ficar definitivamente esclarecido as ocorrências em Varginha, talvez essas pessoas que se acovardaram irão ficar com remorsos, por não terem ajudado em nada, muito pelo contrário, sonegaram informações preciosas à humanidade. Não será nenhuma surpresa se o "Caso Varginha" se tornar tema de uma grande produção cinematográfica. Este caso não deixa nada a dever ao Caso Roswell. A história se repete. Assim, televisão, rádio, jornais, revistas, etc..., estão e continuarão registrando os fatos históricos, bem como enaltecendo o nome dos heróis que tiveram a coragem de vir a público e revelaram os fatos. Com certeza, muitos novos fatos surgirão. É uma questão de tempo. É uma questão de revelar a verdade ao público. Toda a população deveria parar e avaliar o que a Imprensa está divulgando. É hora de parar de fazer gozações e refletir sobre os fatos. Não se esqueçam que os vários ufólogos que se envolveram no "Caso Varginha" são advogados, empresários, engenheiros, médicos, etc... Tais pessoas jamais iriam "perder tempo" se não houvesse algo de real e concreto nos fatos.

O "FARO" UFOLÓGICO

Provavelmente, tudo o que foi divulgado sobre o "Caso Varginha", teria passado em brancas nuvens, e a população jamais teria conhecimento dos fatos, se em Varginha não morasse o importante advogado e ufólogo Ubirajara Franco Rodrigues, que com seu "faro" ufológico logo percebeu que algo real e muito sério aconteceu na região. O Ubirajara retornou de São Tomé das Letras – MG, uma conhecida cidade próxima à Varginha, em 21.01.96, quando tomou conhecimento de que algumas jovens haviam visto um estranho ser, no dia anterior, o qual teria sido capturado por militares da região e levado a um hospital da cidade. Iniciada a pesquisa, em uma semana, o Ubirajara já estava divulgando os fatos na Imprensa em geral.

Depois disso, em torno de 70 ufólogos se dirigiram para Varginha, para também darem a sua parcela de contribuição no caso Varginha, seja na pesquisa, seja na divulgação.

Foram anos de intensas pesquisas, onde os ufólogos conseguiram vários importantes depoimentos gravados em áudio e vídeo, envolvendo autoridades civis e militares, os quais relataram diversos detalhes das várias etapas dos fatos que ocorreram em Varginha. Por razões óbvias, os nomes dos informantes se encontram em sigilo absoluto. Quem sabe no futuro tais nomes sejam liberados à Imprensa, quando houver autorização para tal. Ainda hoje, quando surge alguma informação nova, os ufólogos vão investigar. Assim, com base nas investigações, os ufólogos descobriram milhares de detalhes importantes, que neste trabalho será apresentado de forma resumida.

Muitos detalhes são totalmente a expressão da verdade, sendo que alguns chegaram de forma fragmentada, dos quais ainda estão sendo melhor pesquisados, mas ajudaram a montar o enorme quebra cabeça. Com certeza, tudo o que aqui está sendo relatado, é apenas uma pequena parte do que aconteceu no "Caso Varginha", Como toda a ação envolveu militares de várias áreas, temos aí uma grande dificuldade de esclarecer todos os fatos, pois eles negam tudo, oficialmente, porque, lamentavelmente, os assuntos disco voador e seres extraterrestres, a nível mundial, são considerados como "SEGURANÇA NACIONAL" e são visivelmente acobertados.

A GRANDE ONDA MUNDIAL

Desde agosto/95, quando a humanidade tomou conhecimento da autópsia de um suposto extraterrestre, ligado ao Caso Roswell (USA), e ao que tudo indica, tratou-se de uma fraude, coincidentemente, houve um assustador aumento de ocorrências ufológicas, onde as pessoas de diversos países avistaram, fotografaram e filmaram diversos UFOs pelos céus. Houve uma grande onda mundial, que ainda continua, que levou os principais meios de comunicação a dedicar muitos programas sobre a matéria ufológica. No Brasil, além de Varginha, houve diversas cidades que se destacaram, não só em avistamentos, bem como em fotos, filmes, aterrissagens, efeitos eletromagnéticos, avistamentos de seres e até casos de pessoas que foram atacadas por "estranhas criaturas". Joaçaba em Santa Catarina, Piracicaba e cidades vizinhas no interior e também no litoral de São Paulo, sul de Minas Gerais, Guarabira na Paraíba e Manaus no Amazonas. Alguns informantes militares, operadores de radar, confirmaram que realmente houve um aumento significativo de "plots" nas telas dos radares naquele período. Só no mês de janeiro/96, os radares registraram mais de quarenta Objetos Aéreos Não Identificados na região do sul de Minas Gerais.

ALERTA NACIONAL

Nos dias que antecederam os fatos ocorridos em 20.01.96 em Varginha, muitas pessoas avistaram diversas luzes nos céus da região. Militares brasileiros, sigilosamente, informaram os ufólogos que os militares norte-americanos estavam rastreando esses objetos através de satélites e informaram o governo brasileiro, através do EMFA (Estado Maior das Forças Armadas) da grande concentração de UFOs no sul de Minas Gerais. Sem sombras de dúvidas, o CINDACTA I (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), em Brasília (DF), também estava rastreando tais objetos. Muitos militares falam em um acordo de cooperação militar entre o Brasil e os Estados Unidos. O rastreamento por satélite permite detectar a queda ou o pouso de uma nave com erro de poucos metros.

Pela ação rápida dos militares em Varginha, não restam dúvidas de que realmente estavam sabendo antecipadamente do que estava ocorrendo. Tais informações foram obtidas de forma fragmentada, mas dá para ter uma idéia de como os militares agiram rápido. Provavelmente o CINDACTA I percebeu que vários objetos estavam sendo detectados na região de Varginha. Conseqüentemente, acionaram a Base Militar mais próxima, a ESA, Escola de Sargentos das Armas do Exército de Três Corações, distante 27 Km de Varginha. Um simples telefonema e todos ficaram de prontidão.

13.01.96 – 01:30 HS (Talvez 20.01.96)

Em uma fazenda distante 10 Km do centro de Varginha, Oralina Augusta de Freitas, 37 anos, estava vendo um programa de televisão, quando percebeu o ruído do gado assustado que corria de um lado para outro. Ao abrir a janela, viu uma nave sobrevoando o local. Rapidamente, ela acordou seu marido Eurico Rodrigues de Freitas, 40 anos, e juntos acompanharam a lenta evolução daquele objeto. Era uma pequena nave, do tamanho de um micro ônibus, em forma de um submarino, a qual sobrevoou lentamente a região, por 40 minutos, na altura de 5 metros do solo. A nave estava apagada e tinha em uma das pontas a estrutura aparentemente avariada e soltava muita fumaça de cor branca. Tinha um buraco na fuselagem.

O casal descreve que a nave não fazia barulho e que nessa estrutura, aparentemente avariada, pedaços da fuselagem balançavam como pedaços de pano ao vento. A nave lentamente seguiu na direção do Jardim Andere, um bairro de Varginha.

A primeira conclusão dos ufólogos, não definitiva, é que essa nave teve uma das pontas danificadas por uma explosão, por um defeito do próprio aparelho, ou então ela bateu em algum lugar, ou ainda, poderia ter sido atingida por uma descarga elétrica atmosférica, ou o que é pior, poderia ter sido atingida por algum artefato militar. Os pedaços da fuselagem que originou esse buraco na nave, provavelmente caíram em algum lugar ainda desconhecido da região. Ainda não descobrimos como esse buraco foi produzido na nave, e também não sabemos se esses pedaços de metal foram recolhidos pelos militares.

Nesse trajeto de 10 Km, entre a fazenda do casal Eurico e Oralina e a pequena floresta do Jardim Andere, um bairro de Varginha, ninguém sabe o que aconteceu. Talvez, os militares saibam. A primeira hipótese é que a nave pode ter pousado. Os seres que estavam "pilotando", provavelmente do tipo Alfa, devem ter feito alguma tentativa de consertar a nave. Nesse ínterim, boa parte da tripulação composta de seres do tipo Delta, percebendo o descuido por parte dos Alfas, bem como sentindo que a nave poderia explodir a qualquer momento, trataram de pular fora, talvez pelo próprio buraco que existia na fuselagem.

A segunda hipótese é que a nave estava a cinco metros do solo, devagar quase parando, pois percorreu a distância de um quilômetro em quarenta minutos sobre a fazenda, segundo os depoimentos de Eurico e Oralina, e no percurso, devido a topografia irregular da região, a altura de cinco metros pode ter ficado bem menor, o suficiente para os seres do tipo Delta saltarem para fora e fugirem.

Uma terceira hipótese, menos provável, é que a nave poderia ter passado lentamente no meio dos eucaliptos da pequena floresta do Jardim Andere, e a tripulação de seres Delta pularam nos galhos das árvores e fugiram. Como mencionado, essa hipótese é pouco provável, pois um militar nos informou que esses seres andaram pelo menos 10 Km até chegar na pequena floresta, onde se refugiaram, distante 4 Km do centro de Varginha e 500 metros da residência do pesquisador Ubirajara Franco Rodrigues.

Claudeir Covo é ufólogo e presidente do INFA e co-editor da Revista UFO
Ubirajara Franco Rodrigues é co-editor da Revista UFO

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