A estas duas possibilidades podemos acrescentar uma terceira: que restaram vestígios de sua cultura, que os encontramos, mas que não sabemos ou não queremos admiti-los como tais.
Não se pode assegurar que sejamos os primeiros, mas, com muita probabilidade, não seremos os últimos. Ignoramos se outras humanidades anteriores à nossa cometeram os mesmos erros que estamos cometendo e essa foi a causa de sua desaparição. Certamente, o que é seguro, o único que podemos assegurar sem temor ao fogo eterno,é que vamos caminhando para a desaparição; não como planeta; nem sequer como espécie, mas sim como civilização. E algo que todos os que compomos esta sociedade estamos deglutindo dia a dia, ao olhar ao nosso redor. Existe uma consciência coletiva de que "isto" acaba.
Pressentimos o fim
Poderíamos falar de uma angústia social por perda da própria identidade, um sentimento de que vamos deixar de ser nós mesmos para passar a ser quem sabe que outra coisa. E é essa a razão, e não outra, de que o homem do Ocidente esteja ressucitando as antigas profecias que falam do fim do mundo. Não por um afã mórbido, mas procurando uma confirmação de que nossos temores são justificados ou, no melhor dos casos, de que nossa angústia é exagerada e que já existiram outros anteriormente que padeceram da mesma loucura. De alguma forma, destruindo as profecias destruiremos nossa angústia: se a de São Malaquias é uma tolice, nossos temores também o são, quando na realidade nada tem que ver uma coisa com a outra.
Os sinais são evidentes: sem pessimismos supérfluos está claro que o mundo, como entidade socio-político-cultural, está sendo desintegrada; digam o que digam as profecias.
O mal é que isto já vem sendo anunciado desde várias centúrias, às vezes muitas, em épocas nas quais nada podia fazer imaginar a situação a que íamos chegar neste século.
Levamos anos falando do fim do mundo e não porque termine um milênio, mas por uma espécie de conhecimento inconsciente, de aviso endógeno, de que a situação presente não conduz a lugar algum, de que algo tem que mudar, se não é que já está mudando. Aqueles que utilizam o termo "fim do mundo" como algo definitivo, material, pretendem somente seu suicídio, no qual querem incluir toda a humanidade por aquilo de que "mal de muitos...". Não, a expressão correta, a única que estamos autorizados a empregar tendo em vista o acontecido em outras épocas, é a de "fim de um mundo", dando à palavra "mundo" um sentido de civilização, de cultura, de crenças. Nem sequer podemos dizer o "fim de nosso mundo", porque já estamos em um terreno de ninguém: o mundo anterior está terminando ao mesmo tempo que o novo está começando; nem saimos nem entramos: estamos fazendo ambas as coisas desde há alguns anos e durante alguns mais, seguramente.
Videos
The end of the World ( O fim do mundo )
28 segundos - Animação
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What would happen if a meteorite hits earth
( O que aconteceria se um meteorito atingisse a Terra )
7:32 - Animação Japonesa.
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