LUTANDO CONTRA O TEMPO
Carlos Alberto Pastore
Uma forma que poderia permitir que as pessoas sobrevivessem ao limite imposto pelos somas descartáveis seria aceitar a analogia do corpo com a máquina. Quando você leva seu carro para ser consertado ou reparado, você espera que o mecânico substitua quaisquer peças gastas ou danificadas por peças novas. Isso, aproximadamente, é o que estão sugerindo aqueles que propõe uma idéia chamada de imortalização parcial. E eles farão as peças novas com células tronco.
O mundo tem ouvido muita coisa sobre células tronco recentemente. O que distingue as células tronco de todos os tipos, e que as torna diferentes das células normais do corpo, é que elas têm permissão especial de se multiplicar indefinidamente e se transformar em qualquer tipo de células.
Para que um corpo funcione, a maior parte das células componentes têm que aceitar que elas são o final da linha. Há, portanto, todo tipo de cadeados genéticos em tais células para controlar a reprodução quando elas tenham chegado ao seu destino fisiológico. Se esses cadeados forem violados, o resultado é crescimento descontrolado - em outras palavras, câncer.
Há um mecanismo que conta o número de vezes que uma célula se divide e quando um valor em especial é alcançado, ele detém qualquer outra divisão. A menos que a célula seja uma célula tronco. Cada vez que uma célula tronco se divide, ao menos uma filha permanece como uma célula tronco. Alguns imortalizadores parciais buscam abolir de todo o mecanismo que limita a divisão, na esperança de que o tecido que se tornou envelhecido comece a renovar-se novamente.
A maioria, contudo, teme que isto simplesmente abriria a porta para o câncer. Ao invés disso, eles propõem o que é conhecido como medicina regenerativa, usando células tronco para criar reposições para tecidos e órgãos que se desgastaram.
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