sábado, 22 de agosto de 2009

NEBULOSA OLHO DE GATO

Nasa divulga imagem combinada da Nebulosa Olho de Gato

Apolo 11
As imagens de alta precisão captadas por telescópios espaciais surpreendem cada vez mais. A Agência Espacial Americana (Nasa) divulgou uma nova imagem resultado da combinação de registros dos telescópios Chandra e Hubble.

Clique para ampliar


Na cena é possível observar a nebulosa Olho de Gato com uma estrela brilhante no centro e em volta uma nuvem de gás no tom violeta.

As nebulosas são restos da explosão de uma estrela e aparecem como nuvens de gás e poeira. São constantes regiões de formação estelar e desaparecem gradualmente ao longos de dezenas de milhares de anos.

A intensidade da emissão de raios x é vista na imagem através da coloração laranja. Esta é a primeira a primeira vez que tamanha intensidade de raios-x é detectada em uma estrela central de uma nebulosa.

Foto: Nebulosa Olho de Gato registrada pelos telescópios Chandra e Hubble. Crédito: Nasa.


Leia mais sobre: Nebulosa

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ANFÍBIO MONSTRO

Cientistas estudam anfíbio 'monstro' para tratar regeneração de membros

21/08 - 07:23 - BBC Brasil


Cientistas da Universidad Nacional Autónoma de Mexico (UNAM) estão estudando a capacidade regenerativa do axolote - anfíbio com três pares de brânquias externas - para tentar aplicá-la à medicina. O anfíbio, nativo de alguns canais do Lago Xochimilco, na Cidade do México, possui, segundo especialistas, uma das maiores capacidades regenerativas do planeta, podendo regenerar extremidades completas do corpo até pedaços de cérebro.

BBC
Anfíbio monstro














Essa capacidade chamou a atenção de cientistas de várias partes do mundo, que vêm estudando e modificando seu código genético para encontrar formas de ajudar pacientes que tiveram membros amputados ou sofrem de doenças degenerativas como o Mal de Alzheimer.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos já doou mais de US$ 6 milhões a pesquisas sobre o anfíbio de 20 centímetros de comprimento, com a esperança de que algum dia seja desenvolvida uma tecnologia capaz de ajudar, por exemplo, veteranos de guerra.

"No México, estamos tentando identificar as moléculas que ajudam a regeneração, com o objetivo de extrapolar esta capacidade regenerativa aos humanos", disse o biólogo Jesús Chimal, pesquisador da UNAM.

"Nas experiências que estamos realizando, às vezes cortamos extremidades dos axolotes e tentamos detectar os fatores que reprimem a regeneração", diz ele.

Astecas

O anfíbio é um velho conhecido dos mexicanos e é chamado de "monstro aquático" por causa de sua aparência física, semelhante a de um girino gigante, com uma longa cauda e quatro patas.

Os astecas, que comiam axolotes e os usavam na cura de doenças, acreditavam que o animal era a reencarnação do deus do raio fulminante Xólotl, que teria se metamorfoseado para evitar que fosse sacrificado.

Apesar de estar em risco de extinção, o anfíbio se reproduz com facilidade em laboratório, principalmente na Alemanha e nos Estados Unidos. De fato, hoje em dia há mais axolotes em cativeiro do que em seu habitat natural.

Alguns cientistas acreditam que dentro de duas décadas os humanos serão capazes de regenerar suas extremidades como fazem os axolotes, mas outros pesquisadores são mais cautelosos.

"Não se pode falar em prazo, é muito arriscado", disse Chimal, particularmente porque há pesquisas que ainda não foram publicadas e estão em processo de elaboração.

"Nos humanos, já vimos casos de regeneração da ponta dos dedos, mas nada além disso. Espero poder ter a sorte de ver, algum dia, a regeneração de um elemento esquelético. Por que eles sim e nós não?", se pergunta o biólogo.

domingo, 16 de agosto de 2009

VOCÊ SABIA QUE JUPITER É MAIOR QUE A TERRA ?


O maior planeta do sistema solar.

Júpiter é um planeta do sistema solar que se destaca pelo tamanho, pois é considerado o maior de todo o conjunto de planetas do sistema. Esse está posicionado no sistema solar em quinto lugar, tomando como referência o Sol.

Esse é um dos planetas que possui anéis, é também conhecido por Grande mancha vermelha. Quanto ao tamanho, Júpiter possui uma massa que supera a terrestre em 318 vezes e, em relação ao diâmetro, é onze vezes maior que a Terra.

Júpiter é um planeta gasoso formado por pó e gás hidrogênio que se encontra em uma etapa de transformação retardada. Júpiter é o quarto corpo mais brilhante no céu, superado somente pelo sol, lua e Vênus. A atmosfera do planeta é constituída por cerca de 86% de hidrogênio metálico, além de hidrogênio líquido e gás hidrogênio.

Informações gerais de Júpiter

Raio equatorial: 71.0398 quilômetros.

Período da rotação: 9 horas 55 minutos e 30 segundos.

Temperatura: 140 k

Número de satélites conhecidos: 16.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

BURACO NEGRO

Quase todos sabem que um buraco negro é um poderoso devorador de material cósmico. Uma vez que um objeto tenha sido atraído pelo seu intenso campo gravitacional será implacavelmente sugado para seu interior, fortalecendo ainda mais o gigantesco monstro cósmico de onde nem mesmo a luz consegue escapar.



Apesar de ser impossível observar diretamente um buraco negro, devido a sua intensa força gravitacional seus efeitos são facilmente perceptíveis e detectáveis. Um desses instrumentos é o telescópio espacial Spitzer, que após uma série de observações registrou um fortíssimo buraco negro 100 milhões de vezes mais massivo que nosso Sol.

O fenômeno foi localizado no centro da galáxia em espiral NGC 1097, localizada a 50 milhões de anos-luz de distância. Similar à nossa via láctea, NGC 1097 também é dotada de gigantescos braços repletos de estrelas que orbitam o massivo buraco negro, muitas vezes maior que aquele encontrado no interior da Via láctea.

Na imagem divulgada pela agência americana, o buraco negro aparece como uma espécie de olho, rodeado por um anel esbranquiçado composto por milhares de estrelas em formação. A área azulada e escurecida ao redor do centro do olho é composta de gás e poeira, proveniente das estrelas sugadas pela força gravitacional.

A cor avermelhada dos braços em espiral é provocada pela poeira cósmica, aquecida pelas altas temperaturas das estrelas recém-nascidas, observadas pelos sensores do telescópio dentro do espectro infravermelho . Populações de estrelas envelhecidas são vistas na imagem como pontos azulados.

No canto esquerdo destaca-se uma segunda galáxia, retratada como uma mancha azul difusa e brilhante, aparentemente encaixada entre os braços espirais de NGC 1097.

Foto: Galáxia espiral NGC 1097, registrada pelo telescópio espacial Spitzer. Crédito: NASA/JPL-Caltech


Leia mais sobre: Buraco negro

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Marte: Cientistas descobrem que algo hostil acontece no planeta

No início de 2009, uma equipe de cientistas confirmou a primeira detecção de gás metano na atmosfera marciana, indicando que o planeta poderia até mesmo abrigar algum tipo de vida. No entanto, novas evidências mostram que o gás detectado desaparece muito mais rápido do que deveria, sugerindo que existe algo no planeta que é hostil à matéria orgânica.

Clique para ampliar


"Os cálculos mostram que a destruição do gás é 600 vezes mais rápida do que o imaginado, o que significa que a geração do metano também precisa ser 600 vezes maior para compensar a perda, mas isso não ocorre.", Disse o cientista Franck Lefèvre, da Universidade Pierre e Marie Curie, de Paris.

Para chegar a essa conclusão Lefèvre e François Forget desenvolveram um novo modelo climático para Marte, que ajuda a compreender o comportamento do gás na atmosfera do planeta. O resultado do estudo foi publicado essa semana na revista científica Nature e segundo seus autores reproduz fielmente as condições atmosféricas do planeta.

O gás foi detectado pela primeira vez em 2003 através do telescópio infravermelho ITF (Infrared Telescope Facility) da Nasa e do telescópio W.M. Keck, ambos localizados na ilha de Mauna Kea, no Havaí A assinatura típica do gás foi obtida com o uso de espectrômetros acoplados ao instrumento que mostraram a existência de três linhas espectrais de absorção e que juntas confirmaram a presença de metano.

No entanto, o resultado apresentado pelo novo modelo francês mostrou que a química do metano, como entendida atualmente, não explica a distribuição do gás como proposta pelos cientistas americanos.

O metano

O metano é formado por quatro átomos de hidrogênio ligados a um átomo de carbono e é o principal componente do gás natural existente na Terra. Grande parte dos organismos vivos libera o gás após a digestão dos nutrientes, o que torna a detecção particularmente importante aos astrobiólogos. No entanto o gás também pode ser formado a partir de processos geológicos como a oxidação do ferro.

Tanto na Terra como em Marte, o metano apresenta uma vida muito curta, uma vez que é destruído pela radiação solar em pouco tempo e é exatamente por esse motivo que é usado como indicador de vida, já que sua presença sugere que algum mecanismo biológico ou geológico, está repondo a quantidade destruída. No entanto, o modelo de Lefèvre mostra que uma vez presente na atmosfera o metano está sumindo muito mais rápido do que o estimado: ao invés de desaparecer em 300 anos está sumindo em apenas 200 dias.

Hipótese

Uma das hipóteses apresentadas para explicar esse rápido desaparecimento seria a presença de partículas eletricamente carregadas na atmosfera de Marte e que agiriam como um acelerador da destruição, mas os trabalhos de Lefèvre não sustentaram essa afirmação. Segundo o estudo, caso os campos fossem fortes o suficientes para destruir o metano no ritmo mostrado, haveria a geração inevitável de subprodutos, entre eles o monóxido de carbono, que não foi detectado pelas sondas que estão em órbita do planeta.

O estudo de Lefèvre mostra que se a destruição do metano não estiver acontecendo na atmosfera e sim na superfície, a situação é ainda pior, já que a perda do gás passaria a ocorrer em poucas horas ao invés de centenas de dias. Neste caso, algum processo altamente hostil à presença de matéria orgânica estaria ocorrendo na superfície.

Questionado se essa rápida deterioração do gás não poderia ser um sinal de vida, causado por algum micro-organismo "comedor" de metano, Lefèvre disse: "Pode ser que sim e pode ser que não. Existem alguns tipos recém descobertos de micro-organismos que fazem isso aqui na Terra - os metanotrofos - mas pouco se sabe sobre eles".

Mais sondagens

Duas novas naves estão sendo preparadas para estudar com mais profundidade o ambiente marciano. Para 2011 a Nasa enviará ao Planeta Vermelho o laboratório MSL (Mars Science Laboratory) e em 2018 é a vez da Esa (Agência Espacial Européia) descer na superfície do planeta com a sonda Exomars.

Quando em operação, a Exomars deverá perfurar até dois metros abaixo da superfície e será a maior profundidade já escavada por explorador robótico no planeta e revelar se algum material orgânico foi ali preservado ali, mas segundo Lefèvre, condições mais adequadas para a vida podem existir muito mais abaixo disso.

Artes: No topo, região dos Twin Peaks, como registrado pela sonda Mars Pathfinder em julho de 1997. Acima, imagem mostra os níveis de concentração de metano na atmosfera marciana. De acordo com os pesquisadores a média estimada é de aproximadamente 500 gramas por segundo ou 43 toneladas por dia. Créditos: JPL/NASA/Apolo11.com


Leia mais sobre: Marte